Cada vez mais, os bichinhos de estimação têm ganhado mais espaço nas famílias, principalmente os gatos e cachorros. Eles realmente trazem mais alegria para o lar, mas o que poucos sabem é que, quando o assunto é dormir, eles precisam ter um espaço próprio. Quem divide a cama com um animal corre o risco de contrair alguma das mais de 100 doenças transmissíveis para os humanos.

Durante uma pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia, 56% dos entrevistados assumiram que deixam os cachorros dormirem na cama; os donos de gatos, no entanto, os números chegam a 62%. Entre as doenças transmissíveis estão as verminoses (cães) e Bartonella (gatos) ou, em casos raros, pode ser transmitida a bactéria MRSA, resistente a alguns tipos de antibióticos, além de micoses e doenças relacionadas às bactérias transmitidas pelos arranhões das unhas dos gatos.

Vale lembrar que os gatos também podem transmitir a toxoplasmose, uma doença contraída ao entrar em contato com as fezes do animal contaminado, podendo causar febre e gânglios no pescoço. Sem contar que ambos os animais podem ser hospedeiros de leptospirose e das doenças transmitidas por mosquitos, que infectam os seus bichinhos de estimação e estes se encarregam de retransmitir para nós. Não se esquecendo da raiva e da sarna também.

E, se o dono do animalzinho ainda apresentar rinite ou problemas alérgicos, o contato pode ser agravado. Infectologistas afirmam que todos os seres humanos estão sujeitos a contrair essas doenças, o que diferencia é o grau de imunidade de cada um. As crianças e idosos acabam sendo mais vulneráveis, portanto, os cuidados mínimos com a saúde do animal devem ser tomados, como levá-lo ao veterinário com frequência.

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Nada melhor do que ir para a cama depois de um dia de trabalho cansativo. Melhor ainda se for depois de uma refeição, não é mesmo? Porém, é preciso ficar atento ao hábito de se alimentar poucas horas antes de dormir, pois essa pequena atitude pode aumentar o risco de sofrer ataques cardíacos.

Essa afirmação foi feita por cardiologistas da Universidade Dokuz Eylül, em Izmir, na Turquia, que concluíram que jantar e ir para a cama com um intervalo de apenas duas horas desregula a pressão sanguínea durante a noite, aumentando os riscos para o coração.

A recomendação, portanto, é que o jantar seja realizado às 19h para que o corpo possa descansar e digerir a refeição. Além disso, o hábito de comer antes de dormir estimula a produção de hormônios relacionados ao estresse, como a adrenalina, que afeta o ritmo cardíaco. Só para entender o efeito nocivo dessa atitude, os cientistas compararam o hábito a uma dieta rica em sal, que traz os mesmos malefícios.

O estudo foi realizado em mais de 700 homens e mulheres com pressão arterial alta, onde o objetivo da pesquisa era definir o impacto que cada horário das refeições tem em nossa saúde.

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